A Máfia fez um blog...

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

a vida vai difícil...

Suava que nem um porco. Estava mal disposto desde os espargos com natas da noite anterior. Tinha sonhado com Vitelone e nesse mesmo sonho ele, com as suas próprias mãos, estrangulava-me ao som de "favas com chouriço" de José Cid. Ter um sonho erótico desenvolvido no deserto, com camelos e piratas reformados é uma coisa, sonhar com a nossa morte é outra... Saí para jantar no restaurante "A tosga". Ao sacar da minha primeira pastilha Gorila da noite, a empregada serve-me um prato de pistachos com fiambre, supostamente pagos pelo senhor na mesa 8. Era Vitelone que surgia nessa mesma mesa, servindo-me certamente uma refeição envenenada, uma tentativa de liquidação depois de uma em vão. Esqueci-me de agradecer a Cabrita o salvamento da minha pele molata. Bolas! tenho de o apontar na agenda. Recusei a refeição, não estava para morrer num feriado religioso.A caminho de um bordel vejo que estou a ser seguido pelo fiat punto de Vitelone. Precisava de mais uma pastilha Gorila e de uma boa taça de nestum.
Isto de ser da máfia tem os seus contratempos. 1º, nunca se chega a casa a tempo da novela. 2º, já não me lembro, mas era um bom argumento!. 3º e último, ganham-se inimigos muito facilmente. Ser da máfia implica possuir uma esperança média de vida até 5ª feira, o que é chato.
A minha mãe sempre me disse "davas um bom advogado! é que pelo que vejo nos filmes, os advogados andam sempre de fato e gravata, e tu sabes que ficas uma fofura com fato e gravata". Eu não a ouvi e fui matar uns esquilos, outra coisa em que era bem dotado. Um dia a minha mãe disse-me que devia escrever um livro. Mandei-lhe um banano, fui ler um livro chamado "Orquídeas - um guia prático para identificar orquídeas" mas fartei-me ao fim de duas horas por saber que não havia mortes, nem uma! depois fui afogar o gato, sou uma pessoa fria.
Continuando, o Vitelone acabou por adormecer ao volante e bateu contra um poste de iluminação que possuia um cartaz a anunciar as festas da vila. Voltei atrás para lhe prestar auxílio. Acabámos outra vez em minha casa, pronto opa, acontece! quem nunca teve duas experiências homo no liceu?


PS: Pede-se desculpa pelo fracasso humorístico presente associado a um carácter de análise de baixo nível, sem contornos socio-culturais nem críticas de intervenção humana. Props pó ppl e kisses pás damas.

domingo, 5 de agosto de 2007

Pipi To the Rescue

Algo estava mal, El Pacino inda não tinha voltado da sua missão de eliminar Vasquinho na sua casa em Piçarras. Procedi sorrateiramente, senti algo quente descer-me pelas calças, o pipi tinha urinado em cima de mim, duma maneira estranha isso deu-me forças para continuar. A porta estava aberta, em cima dum sofá encontravam-se Vitelone e Vasquinho, a dormir enrroscados com El Pacino espancado e inconsciente, juntos formavam um quadro grotesco, demasiado grotesco para os olhos sensiveis do Pipi, tapei-os.
Avancei sorrateiramente de repente tropecei num objecto cumprido não identificado e caí ao chão com grande estardalhaço. Vasquinho resmoneou no seu sono pesado, apenas para tirar a cabeça do carente regaço de Vitelone. Eu não conseguiria salvar El Pacino, isto era uma missão para Pipi!
Pipi saltou-me dos braços (não foi um grande salto, visto que devido á minha queda ja estava de braços estendidos no chão) e avançou silenciosamente para El Pacino, eu trautiei a música do "Missão Impossível" para dar força. Delicadamente Pipi lambeu a face do El Pacino acordando-o (provavelmente realizou um sonho....o Pipi quero eu dizer) assim que El Pacino abriu os olhos eu levei o dedo á boca, é um símbolo ultramente secreto e uma maneira alternativa e mais silenciosa de dizer "não faças barulho".
Aqui todo o cenário se tornou muito mais liberto, pelo que começarei a usar palavreado mais da street. Abandonámos o spot, cos dois bacanos amarrados um ao outro em cima do sofá e agora já bem acordádos. E o trio maravilha (Pipi, eu e El Pacino - por ordem de importãncia) saiu porta fora, ao som da música do genérico de "X-Files" trauteado por mim, abraçámos a noite com feliz regojizo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Uma Tarde Bem Passada

Estava eu, Toni de Vitelone, a observar o meu leitão hércules a catar a sua pulga Dânia Soares, quando recebo um email, com uma imagem de uma vagina na qual se vizualizava uma hiperligação na zona do clitoris. Só descobri isso muito estudo deste órgão que me é tão familiar. Esta Hiperligação conduziu a uma visão grotesca, o meu vasquinho na cave de sua casa de Piçarras.

Estava com cara de estar a sonhar cas Espanholas Ardentes, fiquei logo petrificado, vi logo que algo estava mal... para além do cheiro a peido que estava no meu quarto resultante do Hércules (ou não ihihihi)...

E não é que por entre as fotos do sexo e do vasquinho estava o ameaçador e viril El Pacino, o filho da mãe deve querer liquidar o grupo do vasquinho, ou seja o meu, depois de todo o prazer que lhe dei. É assim que estes putifos mafiosos agradecem. Havia razões pa temer a saúde do vasquinho?

E Aí El Pacino Levanta o Rolo da massa, e a minha alma ficou chocada, tenho de confessar que fiz chichi nas calcinhas de licra que o proprio Pacino me ofereceu no Hannuckah do ano passado.



È incrivel ver para mim a frieza e o génio de Pacino no acto de amordaçar o vasquinho. Fui logo mudar de calcinhas e apanhei o primeiro autocarro pa Piçarras.

E aí cheguei eu, bem disfarçadinho, para passar pelos capangas de Pacino, sem deixar nenhum rasto (sem contar com o cheiro a peidito que tinha trazido comigo).

Encontrei o Pacino neste estado, e como achei que era mauzinho perturbá-lo, usei a fragilidade e inocencia do meu corpo ausente de qualquer gordurinha e não o acordei.

Soltei o Vásco. Estava louco de porrada e Com as Hormonas aos SALTOS. Deixei o dar cabo de Pacino, com as suas proprias mãos e o meu xinelo.

Foi por este leão por quem me apaixonei. O Vasquinho destemido que açoita as pessoas com afecto e dedicação.

E como tinha me corrido bem o dia eu e o Vasquinho decidimos comemorar.
Da melhor forma. Seduzi-o e foi uma questão de segundos.
Como podem bér.



Post idealizado e realizado por Carlos Silveira e José Neves.
Especial colaboração e agradecimento para Vasco Mota, essa eterna lenda do humor menos bem conseguido.