A Máfia fez um blog...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Bilhar de bolso



O meu nome é El Pacino e sou avantajado. (o manuscrito prossegue um parágrafo depois)







O meu relógio de cucu marcava as 7.30 da manhã. Não tem pilha desde o dia em que lo Papi veio à minha mansão aniquilar-me os piriquitos, e por isso, olhei para o relógio de pulso para ver as horas certas. Tocava-me então à porta El Cabron (Toni de Vitelone) para me pedir fósforos. Não tinha. Perguntou-me então se tinha uma banheira onde se podesse tocar. Disse que sim.


Já na posse de uma forte dose de alcool no sangue, e depois de o ter deixado tocar-se no banho, convidei-o a visitar o resto da mansão. Pedi às prostitutas ucranianas que saissem (se estiverem a ler, uma de vocês deixou um conjunto de lingerie vermelho na casa de banho, agradecia que o viessem buscar até porque já não cheira nada bem), e desci até ao salão.



O Murtalhas (o meu mordomo, também conhecido por El Safadon) servia uma pratada de rissois e uma rodada de Leite achocolatado. Um alto crescia nas minhas calças por estar diante de Vitelone. Cada um tirou do taco para fora e batemos umas bolas.




Eu jogava agora à bola preta. Vitelone soltava gases dos ouvidos como quem diz "então pá? mas tipo...". O meu poder táctico no bilhar era de tal forma impressionante que Vitelone ñão queria acreditar. Ele bem soprava para a bola não entrar mas era impossível. Tinha apostado a sua mansão e 13 prostitutas brazileiras comigo, e agora seria tudo meu. "Seria" porque desatou a dar-me pancada, com golpes que apesar de femininos, eram dolorosos que nem bolsas escrotais arrancadas à dentada (imagem mental a apagar rapidamente). 



Já me faltava um pouco o ar quando me lembrei de técninas de Kung-fu que aprendi em criança em Sicilia, com outras crianças mânfias. A técnica foi a de aplicar um beliscão na tomateira de Vitelone. O combate prosseguiu durante 7 horas e 38 minutos. E como já não vou para novo, os meus músculos começaram a fazer dói-dói. Fiz então uma oferta a Toni de Vitelone: um tratado de amizade (com eventual partilha de prostitutas intercontinentais). Propus-lhe até um campeonato de futebol na lama das prostitutas dele contra as minhas. Para discutir o evento, saquei de uns refrigerantes e o assunto debateu-se até às tantas da madrugada.




Acabava assim a noite, prosperando no ar a amizade entre comunidades sem escrúpulos pertubadoras de toda uma sociedade, o afecto entre seres humanos desprovidos de sentimentos e de atitudes racionais, o amor entre pessoas odiosas capazes de condenar o mundo a troco de uma pratada de Douradinhos Capitão Iglo ou de qualquer gelado da Epá. Somos de facto lixo, seres merecedores das piores torturas e das penas mais rígidas em estabelecimentos prisionais onde governa a progesterona e o estrogénio e mulheres em calções. Sim, a maior pena que nos podem dar (se alguma vez formos apanhados por outras máfias) é a de partilhar celas com mulheres gostosas oriundas de países onde o sexo a 3 é considerado acto exemplar de partilha do amor e da paz. Digo isto para que um dia, se formos presos, entendam que só aceitamos estas condições. Somos da máfia, porra! merecemos respeito e decotes ousados!

Toni de Vitelone

"Na verdade, todas as prostitutas que eu alguma vez papei por trás enquanto segurava os seus seios fartos com força, mas sem beliscar, nao se comparam a um extase com El Pacino... Estava com saudades de montar essa besta como se não houvesse amanhã, com toda a viririlidade dos Vitelone (que não é assim tanta)... Por todas estas razões, acordei nesse dia com uma taça de chocapic duo na mesinha de cabeceira.

E ao vestir me, reparei que já estava vestido, e que o que me apetecia mesmo era despir-me e enfiar um taco (ou vamos la ver um sardão) na toca de El Pacino... a vida tem destas cenas... telefonei ao porcalhoto do Vasquinho, que telefonou a minha padeira (que tem um pénis, a gaja tem tudo naquele corpalhão), que telefonou-me a mim a dizer-me que o vasquinho tinha dito que eu tinha dito que eu queria ir a casa de El Pacino. Confrontado comigo próprio, fiz o que toda a gente teria feito e peguei numa banana e fui para casa de El Pacino, onde o tentei seduzir, dizendo que, D Afonso Henriques gostava de plantar orquideas e de se deitar com os Vitelone que nesse momento da história já se encontravam em Portugal, escorraçados de Nápoles por serem considerados "sodomitas", como se vê nesta foto:


Não consegui, e por isso fiquei algo raivoso, e a acção desenrolou se como o narrador El Pacino narrou em cima (desculpem o pleonasmo), embora no contexto temporal e no contexto espacial, tenha algumas incongruencias, que não irei corrigir.

Saudanções!

segunda-feira, 24 de março de 2008

sabem, afinal diz que há esquimós sem ser no ártico!

Pá não tenho escrito, porque estive desde há para aí 10 minutos com uma gaja podre de boa que me tirou do sério.
Esses filhos de uma grande porca lá na Rússia e eu a curtir com o Hércules que nem dois leitões homossexuais. O hércules está cada vez maior e mais porcalhão, tem mandado umas cagadas que me deixam orgulhoso, snif, o meu bébé já é um PORCO!
A vida é fodida, mas para mim, até tem sido bem gostosa... Eu agora braço direito de pessoas importantes, mandei cos cães aqueles ciganos da crew do Lo Papi.
Diz que foram para a rússia, para o ártico acho, cabrões, odeio esquimós, uma vez tive um sonho molhado com eles, e sinceramente eles são nojentos, ultimamente tenho visto esquimós em todo o lado nos sonhos, e olha que eles não se limitam a esfregar narizes a coçar, ups, caçar focas e a dizer "shink meric porrreta!". safados...
Houve tempos fodidos, mas agora voltei à acção...

p.s. vasquinho se me estás a ler, estou cheio de saudades tuas, e quero te possuir violentamente!
beijinho fofo



~~
(eu com o vasquinho, quando ele chegou da tailandia, e trouxe uma prostituta loura, não sei como conseguiu arranjar prostituas louras na tailandia, mas coiso. eu claro sou o gordo agarrado à porca)

sábado, 22 de março de 2008

O Diário do Mafioso ?

Temos andado desaparecidos. Fomos tramados por alguém dentro da nossa própria máfia ou muito perto de nós e fomos presos pela máfia russa. Poderão ter mais informações sobre as nosas peripécias no norte da Europa lendo as entradas de diário que consegui escrever:

Dia 24 de Dezembro, 23:00 horas:
É véspera de natal, e nós aqui á espera da máfia russa para vir levantar o nosso produte e entregarem-nos o nosso eurito. El Pacino está a falar sózinho para trás e para a frente, ao menos entretém-se, é o único que beneficia do facto de Pipi ter comido os seus comprimidos e agora estar numa clínica para cães com maleitas. O Bufo (Sim ele veio, ele era o único que tinha contactos com a máfia russa, é o nosso intremédio), limpava os seus googles de lentes vermelhas de visão nocturna sem qualquer expressão na cara.

Dia 25 de Dezembro, 02:23 horas:
Fomos tramados! A nossa mala onde era suposto estar o produte (não sabemos ao certo o que era, não nos informaram) estava vazia apenas com um papel em código lá dentro, os Russos pensando que os enganámos, dominaram-nos e agora parece que nos vão prender.
Neste momento estou a ser arrastado pelos braços (estou a ter dificuldade em escrever, por isso a letra está a sair torta) no meio de um matagal congelado. O Bufo está inconsciente, a ser carregado numa maca, já El Pacino...vai ao colinho de um Russo bem parecido, penso que ele estará já a pensar nalgum plano de fuga!

Dia 10 de Janeiro, 12:00 horas (pela altura do sol):
Estamos dentro de um petroleiro (consegui ver através do farrapo isso). O único contacto que temos com o mundo de fora são as caganitas de gaivota que vemos cair na janela redonda da nossa cela, e a refeição austera que nos atiram para a cela todos os dias. El Pacino no entanto, tem visto mais do mundo, por vezes, vem cá aquele Russo bem parecido e saem ambos de mãos dadas. Penso que ele tem um plano, mas sempre que lhe pergunto ele franze o cenho e continua a trautear "Feeling Good".

Dia algures em Fevereiro, já perdi a conta, não faço ideia das horas:
Congeminei um plano fantástico. Hoje o Russo bem parecido virá mais uma vez para levar El Pacino (não percebo porquê), nessa altura, El Bufo cobrir-se-á nos lençois brancos das nossas camas, e com os googles de visão nocturna vermelhos passará por fantasma! O plano é infalível!

Mesmo dia algures em Fevereiro, umas horas a mais que á bocado:
Fantástico, o plano resultou! O Russo desmaiou de susto ao ver o Bufo naqueles trajes e agora corremos pelo barco que nem desvairados. Tirando El Pacino que chora de desgosto estaos todos bem. Vamos tentar apanhar um bote e depois velejamos daqui para fora!

Dia 2 de Março. 13:58 horas:
Estamos agora na Baviera, Alemanha, vamos apanhar o inter rail de volta para a nossa sede em Portugal, de certo que Lo Papi quererá saber de nós. E provavelmente receberemos umas medalhas de honra do crime ligeiro (Sim, até o Bufo). El Pacino começa a recuperar do seu desgosto com o Russo, ontem até o vi sorrir para uma tal de Jessica, finalmente! Agora o que importa é descobrir quem nos tramou, se ao menos percebesse o que estava naquela carta em código (eu astutamente guardei-a nas cuecas para não ser confiscada pelos Russos). Pede-se que a alguém que a consiga decifrar nos comunique o que está lá escrito.

Extrato da carta em código:

...portanto senhor Vasquinho, já está tudo tratado, eles não repararão na mudança, as malas são iguais, se bem que esta é mais pesada para não repararem que vai vazia. Obrigado pelos 500 000 reais, cumprimentos Osc.....