Jetlé

Deixem-me só dizer que como bem bacalhau com batatas a murro, obrigado. Bem... o objectivo era atravessar a rua. Missão que para mim era díficil pois não se avistavam, numa zona de alguns metros, riscas brancas e pretas, ou pretas e brancas no chão,"uóteva" (como dizia o meu avô tcheco, Cazemiro). Decidi reflectir um bocado, vi um banco, encostei-me ao canteiro da Joséfa (que tem um ganda peito) e pus-me a pensar no Senôr El Pacino porque a tal zebra estampada na estrada branca, ou preta, lembrou-me o meu tio Éguo que tinha uma esposa de nome Otília, estripada, depois de enchida pelo mafioso. Traquina chamei eu ao bandido, na altura... Agora dou-lhe razão, ela era mesmo chatinha. Por acréscimo o meu tio aziou e virou ermita, mas esse também era um trambolho, desenmerde-se. Sempre posso fumar uns bigsmokes na paz de Alá. Acabei por dar um tirinho a casa, assim, tipo fisga, e tirei o hovercraft de lá do meio da tralha, passei pelo Toni de Vitelone e pelo El Cabrita, hora tradicional do tráfego de putos, acenei, sem dar muito estrilho e até deu bónus, sempre relembrei boas recordações! O que mais intriga um sujeito é o porquê de jetlé... Falem com o primo do Vitelone, o de 7 anos, esse já conhece as garinas todas do GTA, para além do Vasquinho, a dama mor!(...)